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Fase 2 para empresas, lojas, restaurantes, transportes: assim vamos recomeçar

COMEÇAR MAS COMO? Aqui está o que se espera - mesmo que ainda não se saiba desde quando - para comércios, transportes, bares, restaurantes, lojas, cinemas, estádios na Fase 2 do combate ao Coronavírus

Fase 2 para empresas, lojas, restaurantes, transportes: assim vamos recomeçar

A palavra de ordem é: conviva com o vírus. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer e isso vai ser normal, porque não dá para passar a vida em quarentena ou mesmo voltar ao normal num piscar de olhos. Será um processo gradual e muito longo, já que os especialistas agora estão de acordo: teremos que ter o máximo de cautela nas viagens e nos contatos sociais e de trabalho até que a vacina seja encontrada. Assim por muitos meses, ou por anos. Mas como vamos recomeçar, quando será possível? Entretanto, de forma escalonada, consoante o índice de contágio. A famosa Fase 2 começará quando o índice de contágio (atualmente igual a 1, ou seja, uma pessoa infecta a outra), cair para 0,5: nesse caso, começaremos a ver lojas, bares reabertos e, com os devidos cuidados, restaurantes. Os últimos a reabrir serão os locais tradicionalmente mais concorridos: discotecas, estádios, cinemas, conferências. Nesse caso, você terá que esperar o índice tocar em 0, ou seja, em muito tempo.

EMPRESAS

A prioridade hoje é entender o momento certo de reabrir os negócios, para que a atividade econômica reinicie o quanto antes. Fala-se de uma luz verde seletiva já na terça-feira, 14 de abril, mas obviamente com o objetivo de continuar com o trabalho inteligente sempre que possível, e respeitando rigorosamente a distância de pelo menos um metro entre as mesas. Melhor ainda se equipado com máscaras.

LOJAS

Depois, há as lojas. Para os shoppings, por ser um local movimentado por excelência, será difícil, mas para os comerciantes de bairro eles podem receber luz verde em maio. As regras serão as mesmas aplicadas nas últimas semanas para estabelecimentos abertos, ou seja, supermercados e farmácias: entradas escalonadas, distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas, funcionários munidos de máscaras e luvas. No momento não há preferência entre setores, mas é claro que serão evitados aglomerações nas ruas comerciais.

BARES E RESTAURANTES

Eles não estarão entre os primeiros a reabrir, isso é claro. Será discutido no final da primavera, mas com precauções muito estritas: será possível aproximar-se do balcão mantendo uma distância de 1 metro tanto dos gestores como dos clientes. Onde há mesas, a distância entre eles deve ser de pelo menos dois metros para permitir a passagem dos garçons, que devem usar luvas e máscaras. Ditto para aqueles com mesas ao ar livre.

TRASPORTI PUBLICI

Outra questão importante é a dos transportes, ainda hoje operacionais, mas a um ritmo muito reduzido. Quando a maioria de nós pode/deve sair de casa, de alguma forma ele vai ter que poder pegar bonde, metrô, trem. Entre as hipóteses existe também uma sugestiva, que remete ao passado: o inspetor a bordo, para controlar não tanto - neste caso - o pagamento da passagem, mas o número de passageiros e a distância que mantêm entre eles.

CINEMA E ESTÁDIOS

Convenhamos: serão os últimos a reabrir. Por isso, para encerrar a Série A e as copas europeias, por exemplo, a hipótese de portas fechadas avança cada vez mais, o que seria um bom compromisso, embora sombrio. O ponto crucial não é tanto o dos lugares (podem ser limitados, tanto nas salas como nas bancadas), mas nas filas de bilheteiras e nas entradas, que representam os ajuntamentos por excelência.

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