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Erasmus, são necessários 90 milhões: em 25 anos um milhão de filhos nascidos de casais de estudantes no estrangeiro

Este é o valor solicitado por Bruxelas ao Parlamento Europeu, que decidirá até 9 de novembro cumprido enquanto estuda no exterior.

Erasmus, são necessários 90 milhões: em 25 anos um milhão de filhos nascidos de casais de estudantes no estrangeiro

Erasmus luta pela sobrevivência. Seus e seus filhos. O famoso programa de intercâmbio universitário, nascido em 1987 por iniciativa da associação estudantil francesa (depois europeia) Egee e endossado pelo então presidente François Mitterrand, está à beira da falência. E de acordo com o que foi revelado pelo Le Figaro, que dá conta do depoimento do eurodeputado Alain Lamassoure, "1 milhão de crianças nascidas de casais de Erasmo" também morreriam com ele. Um milhão, dos quais, portanto, abrem um problema não apenas para jovens e estudantes, mas também para políticas familiares.

A notícia está no ar há várias semanas, e tem apreendido toda uma geração de ex-alunos que tiveram oportunidade de treinar e aprender línguas por toda a Europa graças a fundos da União Europeia, mas agora o futuro de Erasmus, já a partir de 2013, está cada vez mais dependente das decisões do Parlamento continental de Estrasburgo, que terá de assegurar, a pedido de Bruxelas, a recuperação de mais 90 milhões de euros dos orçamentos dos países membros, até 9 de novembro.

Países que no caso do projeto Erasmus, nascido dentro do programa Sócrates, são 31 (há também os escandinavos e a Turquia), para um total de mais de 4 universidades e 231 jovens participantes no último ano letivo registrado pelo Eurostat. Só na Itália chegaram 2010 estudantes estrangeiros em 2011-20 (estamos em quinto lugar depois de Espanha, França, Alemanha e Reino Unido): destes, quase metade eram ibéricos, sempre seguidos por franceses e alemães. As universidades italianas mais envolvidas foram as de Bolonha, com 1.700 alunos acolhidos, seguido por La Sapienza em Roma e por Florença. Mais ainda foram os jovens italianos que tentaram a experiência estrangeira: 22 deles partiram para a Espanha (34%), França (15%) e outros vinte países, incluindo Noruega e Turquia.

Mas no próximo ano tudo isso pode ter desaparecido. E no seu legado haveria não só livros, viagens, noites inesquecíveis, empregos a tempo parcial, amores sazonais, novas amizades e exames de dificuldade duvidosa, mas até famílias.

Ler Le Figaro

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