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Dybala e Juve em divórcio?

Segundo um jornal argentino, o campeão da Juventus prepara-se para recusar a assinatura do contrato com a Juve, que está parada desde outubro

Dybala e Juve em divórcio?

Como uma estrela para reconstruir a Juve separados em casa com malas na mão. o futuro de Paulo Dybala parece cada vez mais um rebus, obviamente muito difícil, senão impossível, de resolver. culpar um contrato que termina em 30 de junho e uma renovação que luta para chegar, tanto pelos pedidos exorbitantes do jogador quanto pelas dúvidas que se insinuam em uma parte da direção da Juventus, não convencida de se expor tanto diante das inúmeras lesões (e birras de caráter) de o argentino. Oficialmente ninguém fala, nem depois disso da Argentina vêm rumores de uma separação entre as partes, o que não é necessariamente um bom sinal, pelo contrário. Considerando que o tempo está se esgotando (Dybala pode assinar um acordo com outro clube já no dia 1º de fevereiro, obviamente a custo zero), é claro que a bolsa, no momento em que escrevo, está em forte declínio.

Mas como chegamos a esse ponto? A pergunta é legítima dado que a renovação, há não mais de dois meses, parecia praticamente certa. O encontro entre Jorge Antun e a direção da Juventus tinha corrido bem e a contratação não tinha chegado apenas por questões burocráticas, tendo em conta que o agente, segundo a lei italiana, não aparenta ser agente desportivo. No entanto, a situação pode ser facilmente resolvida, desde que espere algumas semanas: as partes se despediram assim, marcando um encontro em fevereiro para formalizar tudo. A reunião não foi cancelada, na verdade ainda está no calendário, mas há algum tempo um certo pessimismo se espalha, como se algo tivesse mudado.

E de fato é assim mesmo, como também pode ser visto no as escolhas de Allegri: A banco na final da Supercopa, aliás, depois de Dybala ter feito um golaço em Roma na jornada anterior do campeonato, é um sinal forte e claro de como o treinador, designado pela Juve para reconstruir um ciclo vitorioso, não o considera um jogador fundamental, deixa só a estrela da qual basear o novo curso. Alguém poderia argumentar que foi uma mera escolha técnica, filha sobretudo das condições físicas bastante precárias de Joya, que acaba de regressar de uma longa lesão, mas talvez o problema esteja mesmo aqui.

I muitos problemas físicos do argentino suscitaram mais de uma dúvida na gestão da Juventus, já a braços com um difícil momento económico (não é por acaso que acaba de ser aprovado um aumento de capital muito elevado) e por isso mesmo incerta em vincular um duplo mandato com um contrato muito pesado, o que efetivamente impediria a compra de outras estrelaspelo menos no ataque. Claro, há também o outro lado, que é perder capital em uma transferência gratuita, com a inevitável consequência de ter de regressar ao mercado, aliás sem ter arrecadado um euro com a sua venda, mas os muitos exemplos espalhados pela Europa (Messi sobretudo, mas também o próprio Donnarumma) levam-nos a pensar que a pílula, por mais amarga que seja , pode ser engolido sem muitos problemas.

Veja bem a pausa ainda não é certa. De fato, no momento em que escrevo, a renovação parece ser a opção mais provável, mas de um percentual de 90% passamos para um de 60, talvez até 55, o que inevitavelmente muda os cenários. Além de Juve duvida, então, existem os do jogador, longe de ser feliz em ser sempre questionado, seja pela compra de outras estrelas (Ronaldo acima de tudo, mas também Higuain antes dele), seja pelo jogo descendente da empresa, que não quer reconhecer que mega salário que ele aspira. A Senhora veio oferecer 8 milhões fixos mais 2 em bônus, um sistema inteligente para chegar aos 10 sem contudo desatar a corrida ascendente dos demais: o conceito, trivialmente falando, é que os dois dígitos serão filha única e exclusivamente de presenças, golos e troféus.

Dybala, por outro lado, acredita que merece de qualquer maneira, assim como acontece com os melhores jogadores de toda a Europa, e é por isso que, mesmo sem estar cara a cara, ele olha em volta e continua piscando para os pretendentes, Barcelona acima de tudo. Os catalães passam por uma situação econômica desastrosa, mas diante da possibilidade de contratá-lo a custo zero, estariam dispostos a oferecer um salário maior, o que afasta a renovação com a Juve. O resto ficou por conta de Arrivabene, que na outra noite, antes da final da Supercopa, reiterou como o apego à camisa deve ser demonstrado antes de tudo dentro de campo, mostrando caráter e garra, principalmente para quem veste o número 10 em os ombros. Em suma, a situação é bastante intrincada e Allegri, apanhado numa época difícil, comporta-se de acordo, tratando Paulo como todos os outros. Exatamente o que ele não gosta, determinado a fazer uma escolha definitiva, de um jeito ou de outro.

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