A Câmara votou a confiança depositada pelo governo no decreto trabalhista com 344 sim contra 184 não. O texto alterado pela Comissão, que tinha recebido críticas e desencadeado o descontentamento sobretudo nas fileiras da Escolha Cívica e da Nova Centro-Direita, foi analisado pelos deputados, também tendo em vista as eleições europeias de 25 de maio.
Resta o obstáculo mais complexo a ser superado, representado pela passagem da lei ao Senado. Uma passagem tendo em vista que nos últimos dias o próprio Ncd havia anunciado intenções bélicas. Pelo menos até esta manhã, quando Angelino Alfano abafou a polémica, afirmando que o executivo liderado por Matteo Renzi “não corre riscos”.
"O governo - continuou o líder do Ncd - está vivendo uma grande lua de mel com o país, estamos trabalhando para a mudança, queremos acelerar a mudança, por isso apoiamos, o que significa - concluiu - ficar do lado da Itália e do italianos”.
Embora as brechas dentro da maioria não pareçam totalmente sanadas, o ministro do Trabalho, Giuliano Poletti, disse estar muito otimista com a passagem do decreto do Irpef ao Senado: “As distâncias estão absolutamente ao nosso alcance. Por outro lado, o mérito do decreto da comissão da Câmara, do ponto de vista dos fundamentos, é o que o governo havia proposto”.
