Se a Itália chora, a zona do euro não ri. Pelo menos no que diz respeito ao mercado de trabalho. Após os dados alarmantes divulgados pelo Istat em desemprego recorde em nosso país (em 10,2%), o Eurostat comunica que também na Zona do Euro, taxa de desemprego voltou a subir entre março e abril, passando de 10,9 para 11%, contra os 9,9% registrados em abril do ano passado.
110.000 lugares foram perdidos no espaço de um mês, número que eleva a contagem anual para 1,797 milhão. Nos 17 países da moeda única havia 17,405 milhões de desempregados em abril, 17,295 em março e 15,608 em abril de 2011.
Alargar o olhar ao todo União Europeia aos 27, a percentagem de desempregados situou-se em 10,3% (equivalente a 24,667 milhões de pessoas), ligeiramente acima dos 10,2% do mês anterior, enquanto no mesmo período do ano passado o valor era de 9,5%.
O país com mais desempregados na Europa é a Espanha, com uma taxa de 24,3% em abril (+0,2% face ao mês anterior), que sobe para 51,5% entre os jovens com menos de 25 anos. A França, que segue a mesma tendência da Itália, registra 10,2% (+0,1% em um mês). A Alemanha contrariou a tendência, com uma taxa que caiu para 5,4% (era 5,5% em março e 6,1% em abril do ano passado).
