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Dos Museus do Vaticano obras de mestres do impressionismo expostas em Milão

Obras-primas da arte francesa dos séculos XIX e XX, da Coleção de Arte Contemporânea dos Museus do Vaticano em exibição no Museu Diocesano Carlo Maria Martini de Milão até 17 de maio de 2020 a exposição GAUGUIN, MATISSE, CHAGALL. A Paixão na Arte Francesa dos Museus do Vaticano.

Dos Museus do Vaticano obras de mestres do impressionismo expostas em Milão

Mais de 20 obras-primas de artistas como Paul Gauguin, Auguste Rodin, Marc ChagallMaurice Denis, Henri MatisseGeorge Rouault interpretar a Ressurreição de Cristo entre os anos 800 e 900. As obras foram escolhidas do rico núcleo de arte francesa presente na Coleção de Arte Contemporânea dos Museus do Vaticano, encomendada desde 1964 pelo Papa Paulo VI.

O Acervo com 900 obras foi inaugurado em 1973 – de diversas áreas geográficas e culturais. A França era justamente a nação com o acervo mais rico e precioso em virtude dos nomes dos artistas e das obras selecionadas; com o país transalpino Montini teve uma relação privilegiada graças a importantes amizades, como a de Jacques e Raïssa Maritain, Jean Guitton, e inúmeras relações artísticas com Georges Rouault, Marc Chagall, Gino Severini, Maurice Denis, Alexandre Cingria, bem como como com Jean Cocteau e com o ambiente surrealista.

As obras estão expostas em quatro ambientes, correspondendo a outros tantos núcleos temáticos, que conduzem o público da Anunciação à Ressurreição de Cristo.

La primeiro quarto é dedicado à Virgem Maria e ao Menino Jesus. As xilogravuras de Maurice Denis introduzir a narrativa com ilustrações do momento da Anunciação, enquanto Henri Matisse e Leonard Tsuguharu Foujita, artista japonês naturalizado francês que se converteu ao catolicismo, mostram a intimidade da relação entre a Mãe e o Filho.

Maurice Denis (Granville 1870 – Saint-Germain-en-Laye 1943), L'Annonce faite à Marie, 1927, xilogravura colorida; © SCV Governorate Direção de Museus

em segundo, as vistas das procissões criadas por Paul Gauguin e Auguste Chabaud acompanham o olhar do visitante para o Gólgota, onde se desenrola o drama do martírio de Cristo sofredor na cruz, interpretado por George Rouault e Henri Matisse.

O sofrimento de Cristo na cruz é o protagonista de terceiro quarto, onde obras-primas de Marc ChagallJean Fautier, e mais de Henrique Matisse, além das gravuras arranhadas de Bernard Buffett.

O itinerário termina com a Ressurreição de Emile Bernard e o grande tríptico de George Desvallières que retrata o "véu de Verônica", o pano manchado de sangue e suor que uma piedosa mulher usou para limpar o rosto de Jesus durante a Via Sacra.

A curadoria da revista é de Micol Forti, chefe da Coleção de Arte Contemporânea dos Museus do Vaticano, e de Nadia Righi, diretora do Museu Diocesano, com o patrocínio da Região da Lombardia, do Município de Milão, da Arquidiocese de Milão.

Henri Matisse (Cateau Cambrésis 1869 – Nice 1954), La Sainte Vierge, 1951, litografia; © SCV Governorate Direção de Museus

Imagem de capa: Auguste Chabaud (Nîmes 1882 – Graveson 1955), La procession. L'Enterrement sort de l'Eglise, cerca de 1920, óleo sobre papelão; © SCV Governorate Direção de Museus

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