“Embora as condições dos mercados soberanos apresentem sinais de estabilização progressiva, a ligação entre o risco soberano e o risco bancário continua a representar uma criticidade que só a conclusão das reformas regulatórias e das estruturas de supervisão europeias permitirá ultrapassar”. É o que lemos no último “Risk Outlook” publicado pela Consob, que se debruça sobre os elos em falta no processo de união bancária, incluindo o mecanismo de resolução da crise bancária e o seu financiamento.
A Comissão refere ainda que os níveis de capitalização dos bancos italianos estão a melhorar, mas a solidez das nossas instituições continua a ser prejudicada pelas incertezas relacionadas com a conjuntura económica desfavorável, as repercussões da crise da dívida soberana e as "incertezas ligadas às inovações regulamentares que estão a definido".
Por estas razões “as margens de rentabilidade dos bancos – prossegue o relatório – são comprimidas pelas baixas taxas de juro que só os institutos alemães, ingleses e franceses conseguiram compensar com atividades de trading. Em Itália e Espanha, pelo contrário, os bancos continuam a registar um aumento do crédito mal parado”.
