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China: um plano de reestruturação para uma indústria mais competitiva

O Plano de Reestruturação e Promoção da Indústria, publicado pelo Conselho de Estado da China, expressa o desejo de renovar a atual estrutura industrial. O objetivo é uma indústria altamente competitiva, que extrai sua força do uso de tecnologias avançadas e do impulso para a inovação.

China: um plano de reestruturação para uma indústria mais competitiva

O Conselho de Estado da China publicou no site do governo (http://english.gov.cn). Como o vice-primeiro-ministro Zhang Dejiang enfatizou em uma conferência nacional trabalhista sobre industrialização e economia da informação em 18 de dezembro de 24, as inovações científicas, além de elevar os níveis de informação, são um elemento-chave para a reestruturação da indústria, bem como as bases para garantir crescimento do bem-estar social.

De acordo com o plano de reestruturação e promoção industrial, prevê-se a manutenção de um crescimento da produção com valor acrescentado, da indústria em geral, na ordem dos 8% e um aumento anual de 10% da produtividade global do trabalho durante os próximos quatro anos. Em particular, a produção de valor agregado das indústrias emergentes deve cobrir, até 2015, 15% da produção total de valor agregado do país.

Os esforços se concentrarão na otimização da indústria de matérias-primas, na renovação de máquinas para o setor manufatureiro, no aumento da competitividade no campo da eletrônica, no fomento da indústria de bens de consumo e no desenvolvimento do setor de serviços, intimamente relacionado à produção industrial.

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento são essenciais para atingir esses objetivos: esse gasto será igual a pelo menos 1% dos lucros das grandes empresas industriais, enquanto, para setores-chave, o percentual mínimo subirá para 3%. As empresas terão de investir para reforçar as suas competências de auto-inovação, apostar na produção de bens de qualidade e de elevado valor acrescentado, criar marcas locais fortes, fazer uso de tecnologias avançadas para transformar as atividades tradicionais, de modo a aumentar a sua competitividade e mercado internacional. É também dada especial atenção ao sector da energia: com vista à redução da poluição, o plano elaborado pelas autoridades chinesas prevê, de facto, a promoção da poupança energética. De acordo com os objetivos definidos, os consumos de energia e água por unidade de produção industrial de valor acrescentado deverão diminuir 21% e 30% respetivamente.

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