O banco central da China estabeleceu a taxa de câmbio do iuan em 6,5452 por dólar, a menor desde 1 de fevereiro. O yuan está sendo negociado atualmente a 3 por dólar, ante 6,5480 no fechamento de sexta-feira.
Anteriormente, porém, o governador do instituto central, Zhou Xiaochuan, havia assegurado a estabilidade da taxa de câmbio do yuan e em conferência em Xangai, por ocasião da cúpula do G-20, havia garantido que a China "não usará a desvalorização para aumentar a competitividade das exportações.
Zhou também disse que, considerando os fundamentos da China, não há base para uma depreciação contínua do yuan. O governador então assegurou que a segunda maior economia do mundo continua fundamentalmente sólida e que o banco central tem espaço para apoiar a economia, com uma referência implícita a um possível corte de juros.
O movimento teve um efeito negativo nas bolsas de valores asiáticas. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou as negociações em queda de 1%, enquanto Xangai fechou em queda de 2,86%, a 2.687 pontos, voltando aos níveis do final de 2014. As vendas foram impulsionadas principalmente pela desvalorização do iuan.