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Contas fiscais: notificações recomeçam a partir de 16 de outubro

São 9 milhões de pastas que o fisco vai enviar nos próximos 6 meses: são os documentos suspensos desde março por conta da emergência da Covid. Aqui fica o calendário – Contabilistas: os impostos representam mais de 48%

Contas fiscais: notificações recomeçam a partir de 16 de outubro

Registros de imposto: Vamos começar mais uma vez. Após a paralisação por conta da pandemia, a partir de sexta-feira, 16 de outubro, recomeça a cobrança de dívidas fiscais. A tão esperada prorrogação da moratória não constava do decreto de agosto, aprovado em definitivo na segunda-feira na Câmara, pelo que o Estado voltou agora a cobrar as dívidas de empresas e cidadãos italianos.

A retomada da arrecadação ordinária não será repentina, mas escalonada. E não poderia ser de outra forma, dada a gigantesca quantidade de pendências. Ao todo, a Receita Federal deve entregar aos contribuintes algo como nove milhões de notas fiscais: uma tarefa que ele concluirá em seis meses.

O primeiro a ser notificado será as escrituras datadas de março de 2020, então gradualmente será a vez de todos os outros atrasos acumulados nos meses mais críticos da emergência Covid. A maioria desses papéis são de quantidade reduzida: 73% não ultrapassam os mil euros, enquanto 15% se situam entre os mil e os 5 mil euros.

Atenção: tudo isso não significa que as novas notas fiscais eles chegarão em sete meses. Com efeito, para escrituras de cobrança, avaliação ou penhora datadas após 15 de outubro de 2020, as notificações serão enviadas de imediato.

Mas isso não é tudo. Também a partir de 15 de outubro, a obrigação de pagar as quantias constantes das pastas já notificadas, incluindo as parceladas, também recomeça. Há tempo até 30 de novembro para retomar os pagamentos suspensos durante a moratória.

Apenas os contribuintes que aderiram à anistia das notas fiscais terão mais alguns dias. As parcelas congeladas neste ano e referentes a raspagem ou equilíbrio e trecho será pago até dezembro de 10 e não haverá tolerância para retardatários. Quem perder o prazo é cancelado do plano de regularização facilitada e as atividades normais de cobrança recomeçam para ele.

Entretanto, a partir de um estudo do Conselho e da Fundação Nacional do contadores emerge que a carga tributária italiana "é 5,8% superior à real (42,4%)" e, portanto, superior a 48%, tornando o nosso país "o país mais assediado da Europa".

Após "cinco anos de quebra ininterrupta da carga fiscal na Península, em 2019 registou-se um forte aumento de 0,7 pontos, o que fez recuar o nível global quatro anos - lê-se na análise - Mas líquidos da não declaração e da economia ilegal, igual a 12% do produto interno bruto (PIB), ou 215 mil milhões de euros”, os encargos decorrentes da tributação atingem “48,2% (+5,8% face ao oficial)”.

Resultado: o indicador da OCDE que mede a cunha fiscal “coloca a Itália em primeiro lugar na Europa: em terceiro lugar para empregado solteiro, com 48%, e em primeiro lugar para empregado casado com dois filhos, com 39,2%”.  

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