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Carige diz não a Apolo

O caráter não vinculante da proposta e a previsão de concessão exclusiva em favor da Apollo levaram a diretoria do Carige a rejeitar a proposta do fundo americano – não haveria comparação competitiva com outras possibilidades.

Carige diz não a Apolo

Carige fecha a porta para Apolo. Ontem à noite, o conselho de administração do banco da Ligúria decidiu que "mesmo independentemente de qualquer avaliação dos méritos da proposta não vinculante da Apollo, as condições para sua viabilidade concreta não existem, devido à natureza não vinculativa da proposta e à disposição na concessão exclusiva em favor do fundo Apollo".

A decisão foi comunicada pela própria instituição que, após avaliar as condições impostas pelo fundo norte-americano, determinou que delas resultariam "a exclusão para o Carige da indispensável prossecução de qualquer confronto concorrencial entre a proposta e o mercado e a elaboração de outras soluções para os problemas relativos ao crédito malparado, bem como a verificação das oportunidades que vão surgindo na sequência das recentes iniciativas do Governo". 

O conselho presidido por Giuseppe Tesauro também anunciou que "a este respeito, a restrição imposta pela indissociabilidade da proposta relativa à compra da carteira inadimplente com um aumento de capital amplamente reservado". A Carige, “no âmbito das iniciativas que irá empreender no que diz respeito à solução dos referidos problemas”, tem, em todo o caso, “manifestado a sua vontade de eventualmente negociar também com o Fundo Apollo”.

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