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SÉRIE A - De Natal sem fim, Milan tropeça na armadilha da Udinese

SÉRIE A - AC Milan escalado por Seedorf no Friuli cai após um período e cai na armadilha de Guidolin - Antonio Di Natale na rede, as defesas do jovem goleiro Scuffet também são decisivas - Os rossoneri tentam uma reviravolta muito difícil contra o Atlético de Madrid na terça-feira.

SÉRIE A - De Natal sem fim, Milan tropeça na armadilha da Udinese

A armadilha está servida. O Milan caiu à baliza da Udinese, feito de organização, corrida e recomeços letais, recuperou a segunda derrota consecutiva no campeonato (a décima em 27 jornadas) e, sobretudo, deu um notório retrocesso face às últimas boas exibições. “É mais um passo em falso, apesar de termos feito melhor ultimamente – admitiu Seedorf na conferência de imprensa. – A equipe teve a atitude certa no início da partida, estávamos no controle. Então cometemos alguns erros demais e pagamos por isso." De fato, o visto em Friuli era um Milan de duas caras. Gamba, ideias e qualidade na primeira parte, confusão, laxismo e distração na segunda. E como a equipa marca de golo apesar da multiplicidade de jogadores ofensivos, o resultado é sempre o mesmo: junto com o declínio físico vêm também os golos dos adversários. Também é preciso dizer que, em comparação com os jogos contra Atlético de Madrid e Juve (que foram perdidos de qualquer maneira), houve muitos reforços em campo ontem e isso, a longo prazo, só pode ter impactado negativamente. no desempenho. Dos onze que inicialmente entraram em campo no Friuli, apenas Abbiati, Emanuelson e De Sciglio devem jogar como titulares no Calderon, o que diz muito sobre o quanto Seedorf quer apostar na Liga dos Campeões.

Os holandeses optaram por uma grande rotatividade em todos os departamentos: Mexes e Zapata no centro da defesa, Muntari no meio-campo, Honda, Birsa e Robinho na linha de frente. Muitas incógnitas, que no longo prazo foram pagas. Acima de tudo os japoneses estiveram mal, ainda muito desorientados e longe de uma condição física aceitável, mas mesmo na defesa têm visto todas as cores. Pronto para a partida e Pereyra esteve perto de abrir o placar após uma confusão de Zapata, então, no início do segundo tempo, Mexes arriscou a queda ao dar a bola para Di Natale.

E o próprio Totò, aos 67 minutos, colocou a Udinese em vantagem ao completar um contra-ataque iniciado por Pereyra e finalizado por Fernandez. A reação do Milan, que ainda no primeiro tempo havia se mostrado perigoso em pelo menos três ocasiões (com Zapata e Pazzini, parados pelo excelente Scuffet), foi toda em duas cobranças de falta de Balotelli, que substituiu Robinho no meio do jogo. segundo tempo. No entanto, mantém-se a boa primeira parte disputada, mas é um escasso consolo, sobretudo tendo em vista a Liga dos Campeões. Na noite de terça-feira, em Madri, os rossoneri enfrentarão um adversário difícil, acostumado a vencer partidas graças a um ritmo frenético, tranquilizado pelo empate em 0 a 1 no jogo de ida e na vitória de ontem à noite (0 a 2 no Celta de Vigo, bis de Vila). “Estamos convencidos de que podemos vencer, todos vimos a primeira mão”, carregaram os Seedorfs. A psicologia voltada para a cobrança do meio ambiente: por outro lado, nesta época infeliz, não há mais o que fazer.

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