Horas cruciais para o Brasil e para sua presidente Dilma Rousseff, que tenta resistir aos ataques da oposição que gostaria de derrubá-la antes das Olimpíadas de agosto. A Câmara votará hoje à noite (19h italiano) o impeachment de Dilma Rousseff, que não está sendo investigada pelo judiciário, mas é acusada pela oposição de ter manipulado dados orçamentários a seu favor. Em maio caberá ao Senado se manifestar sobre o destino de Dilma.
A presidente, muito leal a Lula, que queria que o governo o salvasse da prisão, chora com o golpe orquestrado por um judiciário partidário e pela oposição política, mas seus opositores respondem dizendo que é hora de punir a corrupção e a manipulação e virar a página. O risco de o país cair no caos e ser dominado por confrontos de rua entre facções opostas é muito alto.
Para uma mudança imediata de rumo político há também os mercados financeiros que paradoxalmente veem a bolsa brasileira e o real voando enquanto o país está em plena recessão e em plena crise política.