comparatilhe

Perguntas e respostas entre a Itália e a Comissão Europeia sobre resgates bancários

Acirrada controvérsia entre o governo Renzi e a Comissão Européia sobre resgates bancários. Palazzo Chigi explica que gostaria de ter salvado os 4 bancos com o fundo de proteção de depósitos interbancários mas a UE considerou-o uma ajuda de Estado - Quando o Governo revela o jogo, Bruxelas defende-se dizendo que eram apenas indicações legais

As tensões aumentam entre a Itália e a Europa por causa dos resgates bancários. O governo Renzi explicou que, por ocasião do recente resgate dos quatro bancos em crise (Popolare dell'Etruria, Banca Marche, Cariferrara e Carichieti), queria proteger todos os poupadores usando os recursos do Fundo Interbancário de Proteção de Depósitos, que é totalmente privada, sendo alimentada por bancos. Mas a Comissão Europeia impediu a operação argumentando que envolveria ajuda estatal.

Por este motivo, antes da entrada em vigor do bail-in, o Governo teve de recorrer ao Fundo de Resolução, alimentado pelo Intesa, Unicredit e Ubi, e proteger os correntistas e obrigacionistas não subordinados mas não os titulares de obrigações subordinadas e titulares de os 4 bancos em crise.

Tendo visto o desmascaramento da Comissão Européia, agarrou-se à palha ardilosamente argumentando que as decisões finais eram todas tomadas pelo governo italiano porque eram apenas indicações legais. O que, se desconsiderado, no entanto, teria desencadeado o processo de integração europeia contra a Itália com tudo o que se segue.

Comente