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Bolsa: Piazza Affari volta abaixo de 19 mil pontos

Em dia misto, Milan perde 0,15% e está entre os piores mercados europeus – Sessão para esquecer para Banco Bpm (-2,44%), Generali e Poste Italiane no vermelho, os bancos doem – Stm, FCA em alta, Moncler e Buzzi – Aeroporto de Bolonha sai do Ftse Mib (+11,44%), enquanto a Unilever afunda em Londres (-6,56%).

Bolsa: Piazza Affari volta abaixo de 19 mil pontos

Ações financeiras pressionam Piazza Affari, -0,15%, num dia lento para as bolsas europeias, com Frankfurt (+0,6%) mais tónica, também graças à Deutsche Telekom pronta para ir às compras nos EUA. Madrid positivo, +0,28%; Paris estável -0,05%, Londres inalterada onde pesa a queda da Unilever (-6,56%) devido à retirada da oferta pela Kraft. Em vez disso, nenhuma inspiração vem de Wall Street, que está fechada para feriados.  

A relação euro/dólar manteve-se estável: (+0.01%) em 1,062; Brent valoriza +0,3%, 56,12 dólares o barril; ouro a 1.238,13 dólares a onça (+0,25%).

A propagação da manhã parece pronta para morder difícil, voltando acima de 190 pontos, mas depois focinhos. No fechamento, o diferencial entre os títulos italianos e alemães de dez anos marca +1,13%, 187.60 pontos, rendimento de 2,18%. Uma tendência que reflete as muitas incertezas do momento, a começar pelas políticas, com o Partido Democrata no meio de um vau difícil e o alerta da Standard and Poor's: a Itália está envolvida em uma situação que pode transformar 2017 em um ano perdido por pelo menos para as reformas de que necessita. Além disso, o leque de contas é sempre curto. “O ajuste é estrutural – argumenta o ministro Pier Carlo Padovan a respeito da manobra de 3,4 mil milhões de euros solicitada pela UE – portanto, mesmo eventuais melhorias nas estimativas, que aliás podem ser previstas, não têm impacto no ajustamento”. O ministro Graziano Delrio, por sua vez, destaca que os problemas da Alitalia são graves. Na carga máxima: a confiança do consumidor na zona do euro cai. Enquanto isso, o Eurogrupo discute o resgate da Grécia em Bruxelas e o presidente Jeroen Dijsselbloem anuncia que os ministros das finanças chegaram a um acordo para preparar um acordo definitivo com Atenas (+1,01% para a Bolsa Helênica).

Em Milão, as finanças são particularmente fracas: Contador Bpm -2,44%; Mediobanca -0,93%; Generais -1,41%, que na sexta-feira comprou 510 milhões de ações ordinárias da Intesa (-0,18%), equivalente a 3,04% do capital do banco; Unicrédito -1,16%; Bper -1,07%. Uma sessão para esquecer para Poste -1,57%.

Recompensa de compras Stm +2,11%, melhor chip azul, que formalizou uma colaboração com a empresa Sequans Communications, líder em LTE para chipsets de Internet das Coisas (IoT). Sessão positiva para Terna, +0,96%, que apresentou o novo plano estratégico 2017-2021, anunciando investimentos para o desenvolvimento da rede elétrica de 4 bilhões em 5 anos, um aumento de 30% em relação ao plano anterior.

Os industriais foram bem, com Buzzi +1,2%; brilhando Fiat +1,41%. Entre as petrolíferas, a Eni destaca-se +0,92%, enquanto a Tenaris cai -1,01%. O luxo está indo bem com a Moncler, +1,24%. A rainha dos edredons anunciará suas demonstrações financeiras no final de fevereiro, enquanto na sexta-feira passada os analistas do Goldman Sachs elevaram o preço-alvo para 23,5 euros, confirmando a avaliação de "compra".

Fora da lista principal ainda se destaca Aeroporto de Bolonha, com um aumento de 11,4%. Também a Astaldi brilha, +3,48%, apoiada na vitória, em consórcio com outras empresas, do concurso para a construção da autoestrada Menemen-Aliaga-Candarli, na Turquia.

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