comparatilhe

Bitcoin em queda livre: perdeu 38% em janeiro

São muitas as causas que teriam levado ao colapso nas últimas horas: suspeitas de manipulação de preços na criptomoeda "Exchange", a parada do Facebook na publicidade de criptomoedas e ICOs na rede social e a ação do governo indiano, que após China e Coréia do Sul fortalecerão os controles sobre a dinâmica do setor. Enquanto isso, as principais moedas virtuais entram em colapso: Bitcoin em seu menor nível desde novembro em US$ 8500, Ripple -57% no último mês

Bitcoin em queda livre: perdeu 38% em janeiro

Novo declínio muito pesado para o Bitcoin. Depois de flutuar em torno de US$ 10 durante toda a semana (chegando a US$ 28 em XNUMX de janeiro), a criptomoeda mais famosa do mundo caiu abaixo do limite de US$ XNUMX

Durante a manhã de sexta-feira, 2 de fevereiro, o Bitcoin tocou em um dos pontos mais baixos do ano passado, chegando a US$ 8352, a menor desde novembro passado, com uma queda de mais de doze pontos percentuais no dia, 35% nos últimos três meses.

Em dezembro, algumas semanas atrás, o Bitcoin atingiu 20.

O mercado de criptomoedas é extremamente volátil e quedas como a das últimas horas também foram frequentes no passado. Desta vez, porém, o colapso ocorre após meses de recordes e euforia.

Analistas e especialistas financeiros estão lutando para encontrar uma explicação para o colapso vertiginoso. As vendas são, sem dúvida, devido ao alto nível de ganhos associados ao Bitcoin. O ganho de capital para os investidores é substancial: não vamos esquecer que apenas um ano atrás a criptomoeda ainda estava abaixo de mil dólares.

Os lucros obtidos com investimentos em criptomoedas estão isentos do imposto direto sobre ganhos de capital. Até a Receita Federal se pronunciou explicitamente sobre o assunto, equiparando essas operações àquelas envolvendo moedas "tradicionais". É justamente por trás da questão tributária que se poderia buscar o motivo da tendência negativa do Bitcoin.

Nas últimas semanas, muitos governos começaram a dar os primeiros passos em direção a medidas mais rígidas de controle e monitoramento de operações ligadas a criptomoedas. O medo de novas medidas fiscais pode ter retido os investidores.

O setor presta-se a iniciativas duvidosas e fraudes. Basta dizer que o Facebook também passou a regular as operações, proibindo a publicidade relacionada a criptomoedas e ICOs (ofertas iniciais de moedas que proliferaram a ponto de arrecadar 5,6 bilhões de dólares em 2017). A SEC – US Consob – bloqueou uma ICO de banco de 600 milhões de dólares no Texas.

A suspeita bem fundamentada das autoridades de controle e vigilância do mercado é que o boom do Bitcoin está intimamente ligado às ações de manipulação de preços na Bitfinex, a criptomoeda "Exchange".

A suspeita é de que a plataforma tenha inflado preços ao financiar com recursos captados por meio da emissão de Corda, formalmente realizado por outra empresa que, no entanto, reportaria à mesma estrutura de controle, também sob investigação. Tether é um token usado para serviços na Bitfinex vinculado ao dólar com paridade de um para um. Fortalecido por esse suporte, era frequentemente usado para grandes compras de criptomoedas. Não seria, portanto, por acaso que a notícia do farol ligado pelas autoridades norte-americanas coincidiu com o início das ondas de vendas em todo o setor.

Seguindo os passos de China e Coreia do Sultambém oÍndia decidiu tomar medidas para combater a ilegalidade relacionada ao setor: "o governo não considera atividades relacionadas a ofertas de criptomoedas e tomará todas as medidas para eliminar todas as operações que usam criptoativos para financiar atividades ilícitas ou como ferramenta de pagamento" disse o ministro das Finanças, Arun Jaitley.

As vendas não envolveram apenas Bitcoin, mas apareceram generalizadas em todo o setor. Colapso vertiginoso também para Ripple  (-30% para 0,7 dólares, que em meados de janeiro havia atingido um pico de três dólares) ed Ethereum, que perde mais de 20% a 870 dólares, há apenas quinze dias a 1400 dólares.

 

Comente