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Bancos entre o aperto da UE e bancos ruins chegando do Def

Espanto dos bancos italianos com o aperto hipotetizado pela UE nos créditos fiscais usados ​​para levantar ativos: em Bruxelas já há um choque Destaque para as primeiras Assembleias populares pós-reforma – Contratos bancários

Bancos entre o aperto da UE e bancos ruins chegando do Def

Choque na Europa sobre créditos fiscais e bancos ruins do sistema até junho. Estas são as duas novidades que movem o mundo bancário italiano, enquanto os sindicatos preparam a consulta da base para votar a recente renovação do contrato e os grandes Popolari se preparam para enfrentar suas primeiras reuniões após a reforma Renzi que exige a abolição do voto um-a-um e transformação em uma sociedade anônima.

ALTERAÇÃO DA UE SOBRE CRÉDITOS FISCAIS

A confirmação da Comissão Europeia de que tinha pedido informações a Itália, Espanha, Portugal e Grécia sobre a suspeita de que auxílios estatais se escondem por trás da utilização de créditos fiscais bancários veio como um raio e abriu um conflito muito duro dentro da própria UE. A Comissão contesta que os bancos utilizem os créditos fiscais como instrumentos para aumentar a sua base de capital. Mas para já não há notificação formal de infração porque aguardam-se esclarecimentos dos vários governos em causa e devem ser avaliados todos os elementos do terreno. 

Não é por acaso que se abriu um duro confronto no seio da Comissão entre os que defendem um novo aperto bancário e os que salientam que a estabilidade financeira vem em primeiro lugar e que as novas regras de Basileia já levaram as instituições de crédito a reforçarem a sua capacidade notadamente também para o em detrimento do crédito a particulares e empresas. 

No entanto, o dossiê está sobre a mesa da comissária da competição Margrethe Vestager e o jogo está aberto. A ABI não escondeu seu espanto com uma atitude, no mínimo imprudente, de parte da Comissão Européia.

BANCO RUIM CHEGANDO COM DEF

Por outro lado, uma boa notícia para os bancos vem do Def, que vai ser aprovado definitivamente em Conselho de Ministros na sexta-feira: não só porque os impostos de 2015 não vão aumentar como vão diminuir globalmente em 21 mil milhões sem que as instituições possam recorrer a novas sobretaxas mas porque o Governo quer resolver a candente questão do crédito malparado bancário até Junho com a promoção de um sistema de bad bank que deverá chegar em Junho. Naturalmente, o julgamento dependerá de como será feito e de quem pagará, mas o Governo parece ter acatado as solicitações nesse sentido recentemente avançadas pelo governador do Banco da Itália, Ignazio Visco.

Na minuta da Def há um parágrafo específico intitulado "Solidez e transparência dos bancos" e que diz respeito à aplicação da reforma dos bancos cooperativos, da auto-reforma das fundações bancárias e das "iniciativas sobre o crédito mal parado", um ônus de 330 mil milhões de euros que actualmente onera os balanços dos bancos e dificulta o normal desembolso do crédito.

Para já, a Def não explica os métodos e características do bad bank e limita-se a dizer que “as operações em estudo visam facilitar a transferência por intermediários de uma parte significativa do crédito malparado às empresas”. No entanto, é concebível um papel activo, ainda que ligeiro, do Estado que terá de ser compatível com as regras europeias e também com a lógica do mercado que não exclui que o Estado se encarregue dos problemas dos bancos mas distinguindo claramente os que decorrem da crise econômica daquelas que surgem da má gestão.

CONTRATO BANCÁRIO 

Os sindicatos estão preparando a consulta popular sobre o recente hipótese de renovação de contrato. Primeiro vão se reunir os dirigentes nacionais dos sindicatos (e hoje começa a Fisac.Cgil) depois será a vez dos trabalhadores.

No entanto, se na Fisac ​​CGIL não prevalecerem manobras preconceituosamente contrárias como na renovação anterior, o contrato que marca uma mudança importantíssima em tempos difíceis deverá poder ser aprovado por larga maioria.

Desta vez, porém, a secretária da CGIL, Susanna Camusso, também entrou em campo em defesa do contrato, apoiando o acordo assinado pelo líder da Fisac ​​Agostino Megale e ameaçando com mão de ferro os dissidentes.

BANCOS POPULARES 

Destaque para as primeiras reuniões dos bancos cooperativos após a reforma Renzi que abole o voto per capita para o maior Popolari em 18 meses e prevê obrigatoriamente sua transformação em sociedades anônimas. Acima de tudo, aguarda-se a reunião de sábado do Bpm, que, após o acerto de contas, está entre os mais ativos em termos de fusões e agregações. No entanto, é difícil que grandes novidades cheguem já no sábado mas certamente a mudança de ritmo do Popolari não vai demorar muito.

O Bpm pensa sobretudo no Banco Popolare: se nascesse uma fusão, o terceiro centro bancário italiano veria a luz. A Ubi, que ontem abriu um escritório de representação em Nova York, pensa em vez de Mps. Bper estuda Unipol Banca. Por fim, no Veneto Banca cresce o "não" à hipótese de uma fusão com o Popolare di Vicenza que, embora apoiado pelo Banco da Itália, correria o risco de colonizar o banco Montebelluna.

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