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Bancos populares: mais empréstimos e mais ativos

Segundo o presidente da Assopopolari, Corrado Sforza Fogliani, os dados mais recentes revelam que, em média, a Popolari tem uma taxa de empréstimo igual a 70% do total de ativos e uma taxa de capital superior (17,3%) à média do sistema.

“O modelo de operação dos bancos cooperativos – segundo o presidente da Assopopolari Corrado Sforza Fogliani – caracteriza-se por formas tradicionais de intermediação, principalmente vocacionadas para o financiamento a clientes de retalho, exercidas com baixos níveis de alavancagem financeira. Essas conotações permanecem inalteradas ao longo do tempo, mesmo após crises como a que ainda enfrentamos”.

De facto, os dados mostram que os bancos cooperativos mantêm uma relação privilegiada com as PME, às quais destinam mais de dois terços do total dos seus empréstimos a empresas não financeiras, contra um valor para os restantes bancos do Sistema igual a 48%. Esta é a sua especialização e o seu ponto forte, como também se pode constatar pela evolução dos novos empréstimos às PME que em 2015 não diferiu substancialmente do que se tinha verificado nos anos anteriores à crise.

Característica que os distingue de outros bancos, demonstrada, de forma mais geral, pelos dados relativos ao peso do crédito a clientes no total do activo, que para os bancos da categoria ultrapassa os 70%, contra um valor médio do sistema 10 pontos percentuais inferior, ou o indicador análogo relativo aos depósitos (57% contra 51%).

Ainda que este compromisso seja realizado num contexto regulatório que penaliza os bancos locais, os Popolari apresentam importantes valores de capitalização bem acima do que se pode encontrar para os restantes bancos do sistema, com o rácio CET1 igual a 16,6% (11,9, 17,3% do valor do sistema) e um índice de capital total de 14,6% (XNUMX%).

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