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Leilão, corrida por bots: taxas estão caindo

O Ministério da Economia colocou títulos de 6 meses com um rendimento médio de 3,251%, metade dos 6,504% do final de novembro – Todos os nove bilhões de BOTs colocados em leilão foram atribuídos – A Bolsa acelera: Milão + 1,20% – Também atribuído Ctz de dois anos por 1,733 bilhão: rendimento caiu para 4,853% de 7,814%

Leilão, corrida por bots: taxas estão caindo

HOJE VÉSPERA DE ANO NOVO DUELO AO ÚLTIMO BOT

2011 COM O SINAL DE MAIS APENAS EM WALL STREET

"Faz ou morre". Viva ou morra. Parece o título de um filme do 007. É o slogan, dedicado ao euro em 2012, cunhado por um trader inglês entrevistado pela Reuters: Boris Schlossberg, da Gft Forex. É uma expressão que dá uma ideia do estado de espírito dos mercados: 2012, aliás o primeiro trimestre de 2012, será decisivo para a sobrevivência do euro depois de uma dura batalha que se vai travar em termos de títulos do governo italiano, na primeira nomeação após os maxi empréstimos do BCE ao sistema bancário. Iniciamos hoje, com o leilão de Bot (9 bilhões) e Ctz (1,5-2 bilhões), mas a primeira prova de fogo real acontecerá amanhã, o encontro com o leilão BTP e CctEu (9 bilhões).

O primeiro-ministro falou de tudo isto e muito mais ontem Mario Monti com Angela Merkel, segundo revela “Il Messaggero”. Certamente não faltam motivos para preocupação. A Itália, apesar da severa manobra nas finanças públicas, ainda sofre um spread de mais de 500 pontos contra o dique (509, ontem à noite); o yield de 7,10 anos oscila em torno de 1%, um patamar absolutamente insustentável no médio prazo. Mas os números de ontem devem ser lidos com atenção: 30) hoje operamos com data-valor de 2 de dezembro; 20) não havia razão para comprar Btp ontem (os negócios foram muito modestos) às vésperas dos leilões de cerca de 3 bilhões; 411) não está de forma alguma excluído que uma parte dos XNUMX mil milhões de euros estacionados no BCE no Natal (recorde absoluto) possa rumar para os BTP.

Algo está de fato em ação, sob a superfície, como evidenciado pelo lento ajuste da curva de juros. Desse ponto de vista, a recuperação no final da sessão é um bom presságio, o que permitiu que o BTP caísse para 6,88%, ou 497 bps de spread. Muito pouco para alimentar o otimismo. Mas, como escreve o Washington Post: "O destino da economia mundial está nas mãos da Itália". Enquanto isso o Bolsa de Valores de Milão fechou em baixa de 0,99%. Comportamento estável das demais bolsas europeias: Paris e Frankfurt subiram 0,1%, Madri -0,1%. Londres permaneceu fechada hoje. Mesmo script em Wall Street: Dow Jones +0,18%, S&P 500 +0,19%, Nasdaq +0,48%.

A crise italiana não beneficiará a economia alemã a longo prazo. É um dos argumentos mais utilizados para sustentar que, no final, haverá uma convergência entre as várias almas da zona euro. Talvez, espero, seja assim. Hoje, porém, aos olhos da opinião pública, as tendências não poderiam ser mais diferentes: a península respira um ar de depressão. Na Alemanha, a julgar pela pesquisa das Câmaras de Comércio, os ânimos são bem diferentes: uma em cada três empresas espera fazer mais investimentos no ano que vem, uma em cada cinco para fazer novas contratações. Esse otimismo também explica a recusa do governo alemão em alocar recursos para Eurobonds.

 

BOLSA DE TEMPO. CUIDADO COM OS BOTS DE TEMPORADA. O desempenho positivo de Wall Street, combinado com a temporada de festas, pode neutralizar o "sentimento" negativo da Piazza Affari. Mas ninguém se atreverá a tomar iniciativas fortes na tabela de preços antes do resultado do leilão de bots. O resultado positivo da oferta de títulos de seis meses não se traduzirá automaticamente em novas compras: a partida mais exigente é quinta-feira, dia 29.

 

AMÉRICA BIPARTÍSTICA, PORTO SEGURO. God Bless America "o porto seguro da poupança em 2011", enfatiza O Wall Street Journal. Mesmo o Standard & Poor's 500, após a alta de ontem, está começando a fechar ao par Nasdaq e Dow Jones 2011 com um ganho, ainda que modesto: +0,6% em relação a 2 de janeiro. Nenhuma outra lista teve sucesso dentro do G20. Graças à recuperação, confirmada pela recuperação da confiança das famílias. Mereço ainda mais a grande fuga do euro que sem dúvida ajudou a América corporativa, apesar da fraca liderança de Barack Obama. No entanto, ontem o presidente pagou um preço aos republicanos para desbloquear a ação do governo. Para completar a equipe do Federal Reserve, Obama convocou, ao lado de seu assistente Jeremy Stein, o ex-subsecretário de George W. Bush, Jerome Powell. Esta é uma boa notícia para os mercados: um Fed bipartidário, liderado pelo republicano Ben Bernanke, evitará a paralisia em um ano eleitoral delicado.

YEN, MOEDA SUPERSTAR. Tóquio tentou mais de uma vez conter a alta do iene, sem grande sucesso. A moeda japonesa fechou o ano em alta sobre todas as moedas, incluindo o dólar (+4,1%). A notícia não abala a Bolsa de Valores de Tóquio da apatia de fim de ano: oÍndice Nikkei 225 perde 0,1%. Pesa a queda na produção da Sony e da Honda, prejudicada pela não chegada de componentes da Tailândia, atingida pelas enchentes de novembro.

 

FONDIARIA COLAPSA, UNICRÉDITO VAI

Os seguintes bancos pesaram na lista italiana: Unicredit no primeiro dia de negociação após o desdobramento (10 ações antigas por 1 nova) fechou a 6,575 euros, com queda de 4,7%. Intesa perdeu 2,3%, Banco Popolare -2,75% Pop.Emília -3,5% Ubi -2,2% Pop.Milão -4,2% Mediobanca -4,8%. Na Piazza Affari terminou em declínio acentuado Fondiaria-Sai -7,9%, depois de o conselho de administração ter aprovado um aumento de capital de 23 milhões de euros em 750 de dezembro. A empresa vai fechar 2011 com um prejuízo de 925 milhões de euros, contra um prejuízo esperado de 138 milhões. A subsidiária Milão Seguros caiu 1%. Pré-mafin, holding da Ligresti que controla a Fondiaria, caiu 11%. Entre as blue chips, destacou-se a Impregilo, que subiu 2,6% após a aceitação da proposta do grupo pela Fondiaria-Sai gavio, para a qual venderá seus 33% de Igli, holding que controla 29,9% da Impregilo. Gavio sobe assim para 66% da Igli (praticamente 20% da Impregilo), e pagará 3,6 euros cada pelas ações. Atlantia encerrou a sessão inalterado. A empresa rodoviária Benetton ele permanece com Gavio como único outro acionista da Igli, mas tem a opção de exercer o direito de opção e dividir a compra da participação na Fondiaria-Sai com Gavio. Segundo uma hipótese amplamente difundida entre os analistas, Gavio e Atlantia poderiam chegar a um acordo para proceder a um spin-off da Impregilo, com a construtora piemontesa a assumir a parte da construção, enquanto a empresa de autoestradas receberia as concessões da Impregilo.

 

CHOQUES ELÉTRICOS PAZ IREN E A2A

Outro acordo de compartilhamento foi anunciado esta manhã: o de Edison, que verá os franceses FED adquirir a participação dos acionistas italianos, entre os quais se destacam A2A, alta de 2,7%, e Iren +2,9%. A Edf vai comprar ações da Edison a 0,84 euros por ação e hoje o título caiu 1,7% para 0,817 euros porque o mercado apontava para um preço mais elevado. Grande satisfação por parte de Graziano Tarantini e Giuliano Zuccoli, respectivamente presidente e CEO da A2A. "Através da integração entre a A2A e a Edipower - lê-se numa nota conjunta - e da colaboração com os restantes accionistas italianos, nasceu o segundo operador do sector eléctrico que, com cerca de 10 mil MW de capacidade instalada e um eficiente mix de produção, posiciona-se entre os líderes europeus do setor”, sublinham os dois gestores em nota. Positivo Finmeccanica +4,1% e Mediaset +1,6%. Abaixo Ferragamo -2,4%. Entre as small caps, salto do Grupo TBS. A ação manteve-se suspensa durante quase toda a sessão devido a uma valorização excessiva e no leilão final marcou a cotação de 1,245 euros, com uma valorização de 38%. O Fondo Italiano di Investimento anunciou a intenção de investir um total de 20 milhões de euros na empresa através de um aumento de capital e emissão de uma obrigação convertível. TBS atua na área de prestação de serviços para o setor hospitalar. A diretoria da Assento Pagine Gialle decidiu não pagar a prestação de dezembro referente ao reembolso do capital e juros da dívida sénior no valor total de 55 milhões de euros (prestação de capital de 35 milhões e juros de 20 milhões). A empresa em inadimplência técnica deve concluir a reestruturação da dívida até 16 de janeiro, etapa para a qual é necessário um consenso mais amplo entre os bancos credores.

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