Há muita expectativa para a reunião técnica a ser realizada na Comissão Européia sobre o mecanismo italiano para administrar a inadimplência de 200 bilhões de euros que abalaram os mercados. Participarão especialistas do Tesouro e Bankitalia da Itália e os responsáveis da DG Concorrência que tratam do dossiê dos bancos e dos auxílios estatais.
A pressão política do governo italiano é máxima porque as tensões nos mercados estão obrigando todos a acelerar (mesmo que falar em aceleração seja paradoxal porque o cabo de guerra entre Bruxelas e Roma sobre o dossiê do 'banco ruim' já dura meses ). O fato de que hoje a tendência do mercado de ações é positiva, a emergência não diminuiu. A sensação - pelo menos do lado italiano - é de que a negociação está em fase final.
O nó mais intrincado continua sendo aquele relativo à posição do Estado, que de acordo com a proposta irá de alguma forma garantir o banco ruim. Este aspecto terá de obter o OK de Bruxelas, encontrando assim a posição certa para evitar incorrer em auxílios estatais proibidos a nível europeu.
