A Unipol junta-se novamente à UnipolSai. Em virtude das últimas aquisições, segundo apurou a Radiocor, a holding já se aproxima dos 80% da participada com mercado que, dois dias depois do balanço semestral do grupo bolonhês, está de novo questionando-se sobre uma possível intervenção na cadeia de controle. Uma hipótese, esta última, que no entanto o CEO da Unipol Carlo Cimbri sempre descartou, definindo-a como desnecessária e em todo o caso não sobre a mesa, pelo menos até que a Unipol Banca esteja dentro do perímetro da casa-mãe e não se case com outro instituto . Em todo o caso, o aumento progressivo da participação, conseguido com muitas transações de pequena escala, fala por si: em 24 de abril, na assembleia de acionistas, a Unipol detinha 73,5% da UnipolSai, no final de maio atingiu cerca de 76,3% e hoje está perto de 80%. Uma tendência que, como referido, tem levado mais do que um operador a questionar-se qual é o real objetivo desta estratégia e se é preparatória para eventuais operações extraordinárias.
Sobre o possível encurtamento da cadeia, falando na última reunião de abril, Cimbri havia ainda sublinhado que – caso existam condições para a ter em consideração – deverá ser avaliada a 'conveniência e oportunidade', dado que o actual duplo nível (com dois sociedades cotadas e distintas) oferece algumas opções estratégicas ao nível das operações extraordinárias. A Unipol, de fato, funciona como uma holding e controla três segmentos de negócios: Unipol Banca, Unipol Rec (o veículo para empréstimos bancários inadimplentes) e UnipolSai, para os quais todas as atividades de seguros e previdência foram gradualmente transferidas (incluindo UniSalute, Linear e, desde ontem, 63% do Arca Vita). Além disso, a holding controla 15% da Bper e está autorizada a aumentar para 19,9%. Na sexta-feira, serão divulgadas as contas semestrais da Unipol e da UnipolSai, que também contarão com o aporte de uma Unipol Banca definitivamente restabelecida.
