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Transporte de carga na Itália: roubos quadruplicam, seguro de carro dispara e segurança no trabalho em crise

Apesar da queda nos acidentes, os custos do seguro de veículos pesados ​​aumentaram 12,6% em dois anos. Mas o verdadeiro alarme vem da logística: os roubos nas estradas estão aumentando exponencialmente. No dia 17 de junho, em Bolonha, ocorreu a apresentação do livro "Quando o coprifoglio è corta", da revista Uomini e Trasporti.

Transporte de carga na Itália: roubos quadruplicam, seguro de carro dispara e segurança no trabalho em crise

Il setor de transporte de cargas A Itália enfrenta atualmente uma tripla emergência: aumento dos custos dos seguros Seguro de carro, o alto número de ferimentos no trabalho e – acima de tudo – uma escalada sem precedentes na roubo de mercadorias na estrada. De acordo com o novo Relatório conjunto do TT Club, bsi e Tapa Emea, o número de roubos registrados na Itália quadruplicou entre 2021 e 2023, tornando nosso país um dos mais afetados na Europa pela criminalidade no transporte rodoviário.

Diante desses cenários críticos, surge a necessidade de as empresas de transporte avaliarem criteriosamente a cobertura de seguros. Este é justamente o tema central do volume "Quando a cobertura é curta – Como se proteger dos riscos do seguro”, criado pela equipe editorial da Homens e Transporte e será lançado como uma prévia na terça-feira, 17 de junho, em Bolonha.

Seguro auto: +12,6% em dois anos apesar da queda de sinistros

O Observatório Federtrasporti relata um aumento médio de 12,6% dos custos do seguro automóvelpara veículos pesados ​​entre 2023 e 2025, atingindo 0,134 euros por km para um veículo que percorra 100.000 km por ano. Um aumento mais acentuado do que a média nacional registada pela Ivass (+10,1% entre 2022 e 2024), apesar de um valor reconfortante: o número de mortes em acidentes os acidentes rodoviários envolvendo caminhões caíram 32,5% em 2023, também graças à introdução progressiva dos sistemas Adas, obrigatórios a partir de julho de 2024.

Roubo de mercadorias: o novo flagelo do transporte de mercadorias na Itália

Mas a verdadeira emergência está a acontecer em silêncio nas ruas: a roubo de carga. Vários fatores têm impacto: uma falta crónica de zonas de estacionamento seguras (apenas 1 lugar de estacionamento para cada 289 camiões, segundo a Uomini e Trasporti: a revista de referência para informação política e técnica no sector do transporte rodoviário de mercadorias), uma fraca videovigilância e uma rede de auto-estradas com elevada densidade de tráfego comercial, especialmente nas zonas de Milano, ao longo da A1, A4, A50 e A64.

A situação torna-se ainda mais crítica devido às infiltrações da crime organizado, conforme destacado no Índice de Crime Organizado, na cadeia logística e na posição geográfica da Itália, principal porta de entrada para muitas rotas europeias. Os setores de produtos mais afetados por furtos são: alimentos, moda, vestuário e produtos farmacêuticos.

Segurança no trabalho: um setor de alto risco

O setor de transporte e armazenagem também é o segundo na Itália em acidentes fatais de trabalho. Isso é confirmado pelo Inail, que no último boletim semestral disponível (outubro de 2024), contabiliza 131 mortes neste setor em 2023, o que representa 17,2% do total de trabalhadores que perderam a vida. Um resultado significativo que vem logo após os 24,5% representados pela construção civil.

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