A montagem de Banco Bpm Sexta-feira, 28 de fevereiro, será o primeiro teste do redemoinho risco bancário em andamento em nosso país e que provavelmente perturbará o equilíbrio das finanças italianas. Será um ponto de viragem para o banco liderado por José Castanho, para Soul Sgr, para Unicredit por Andrea Orcel. E também para o Crédit Agricole.
Caberá ao Banco Bpm que, a mando de Castagna, convocou a assembleia para pedir a aprovação do relançamento do Anima. Será para este último, cujos membros terão uma compreensão mais clara dos termos da oferta e poderão decidir melhor se querem aderir ou não. Mas o resultado da reunião será um teste crucial também e sobretudo para Orcel, que já declarou que uma modificação da oferta poderia induzir o Unicredit a retirar sua OPA sobre o Banco Bpm. Seria uma jogada sensacional que perturbaria o jogo de risco, provavelmente diminuiria o valor das ações do Banco Bpm e deixaria o Unicredit livre para tentar novos projetos. Em uma palavra, para direcionar seus projetos para Geral, da qual já detém 5,2%, arruinando os planos de Caltagirone e Delfin – mas também de MPs e mef – sobre o Mediobanca como ponte para o Leão de Trieste.
Orcel é imprevisível e pode até subir no Banco Bpm para atrapalhar a conquista da Anima. Por todas estas razões a assembleia na Piazza Meda é decisiva e a atitude do Crédito Agrícola que terão que decidir se ficam do lado de Castagna ou de Orcel com o objetivo de defender seus interesses na poupança administrada. Então fique atento à sexta-feira. A cortina está prestes a subir.