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O efeito Dragões dá um impulso às bolsas de valores. Camisa rosa Piazza Affari na Europa e Wall Street no recorde

A vontade anunciada pelo presidente do BCE de implementar o QE contra a deflação e a invariância das taxas americanas garantidas por Yellen dão impulso às bolsas apesar da quebra de confiança alemã - Piazza Affari ganha 2,3% e é a melhor bolsa europeia - Btp-Bund spread cai - Nasdaq e S&P estabelecem novos recordes

O efeito Dragões dá um impulso às bolsas de valores. Camisa rosa Piazza Affari na Europa e Wall Street no recorde

EFEITO DRAGÃO NA BOLSA DE VALORES, BTP E EURO
AS LISTAS DE PREÇOS VOAM, O S&P MATA 2.000

A investida de Mario Draghi em Jackson Hole produziu os efeitos desejados: um início de semana em alta para as Bolsas de Valores europeias, apesar dos ventos da guerra na Ucrânia e da piora do Ifo, o índice de confiança dos empresários alemães.

Praça Affari +2,3% foi a melhor Bolsa do velho continente: o índice Ftse Mib subiu para 20375 pontos base.

Paris +2,05%, Madri +1,76% e Frankfurt +1,75% também estão indo bem, enquanto Londres está fechada para feriados.

No cesto das 50 fichas azuis europeias destacam-se sobretudo as empresas alemãs, Basf +1,5%, Daimler +1,2%, Siemens +1,4%.

Ainda mais impressionante é a queda das taxas de juros europeias: BTP 10 anos leva a um rendimento de 2,44% (-13 pontos base e mínimo histórico) O spread é de 152. O Bund é negociado a 0,93% (mínimo histórico).

Nível recorde também para o décimo aniversário de Portugal, cujo rendimento cai 23 pontos base para 2,98%.

Previsões rosadas para os leilões do Texoro italiano: para o Ctz bienal (2,5-3 bilhões a oferta) são esperados novos mínimos, abaixo de 0,40%.

O recorde histórico também pode ser atualizado no leilão semestral de bots na quarta-feira.

Mas o fato mais importante é a queda do euro face ao dólar: a moeda comum volta a desvalorizar-se em relação ao dólar para 1,3198 de 1,324 no final da noite de sexta-feira, o mínimo dos últimos 11 meses.

A wall Street não menos sensacional, pelo menos a nível psicológico, o registo do índice S&P 500 +0,6%, pela primeira vez na história além da barreira dos 2.000 pontos. O Dow Jones +0,68% e o Nasdaq +0,61% também subiram.

Vola Burguer King+14,79% que confirmaram que estão em negociações para adquirir a rede canadense de cafés Tim Hortons +17,85% para criar, com sede no Canadá, a terceira rede de fast food do mundo.

InterMune, a empresa biofarmacêutica, disparou 35% com a notícia de que será comprada pela suíça Roche a um preço de US$ 74 por ação (fechada a US$ 53,80 na sexta-feira).

Na praça Affari brilha Mps +5,7% na esteira das afirmações do novo presidente da Fundação Sienese, Marcello Clarich, segundo o qual a instituição sienense tentará fortalecer o pacto com o Btg Pactual e a Fintech (que controla 9% do capital da Rocca Salimbeni) com a entrada de outras acionistas, como a Axa. notável como Axa.

O resto também está em território positivo setor bancário: Bper sobe 4,4%, Intesa +2,69%, Ubi ,+2,95%, Unicredit +2,17%, Em evidência Banca Carige +4,5%, favorecido por encobrimentos. UnipolSai +3,25%%.

Finmeccanica em ascensão +3,11% . O CEO Mauro Moretti disse que pensa em fechar a venda planejada de Ansaldo Sts e Ansaldo Breda no próximo mês de outubro. Brilliant Atlantia +2,3% na véspera do conselho de administração da Alitalia. Enel sobe +3,7%, apoiada por rumores de M&A segundo os quais a Cez também está interessada na subsidiária Slovenske Elektrarne.

A Eni também teve um bom desempenho +2,33%. Ele salta Luxóptico +1,21%.

Mais cauteloso Telecom Itália: ganhou menos que a lista (+1,1%), aguardando os desdobramentos da partida no Brasil, com a empresa de telefonia fixa Gvt sendo alvo tanto da subsidiária Tim Brasil quanto da Telefonica. O setor automotivo também avança com cautela: Fiat +1,23%, Cnh Industrial +1,12%, Pirelli +1,31%. Exor sobe 2,2%.

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