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Fed mais brando nas taxas e Wall Street sobe

Sob pressão de Trump, Powell muda de tom e a bolsa americana sobe no ritmo do rock – As próximas altas de juros são muito graduais – Frente a frente entre Apple e Microsoft na Nasdaq – Possíveis tarifas dos EUA sobre carros – Splash of Tiffany – Petróleo abaixo de 60 dólares – Bancos italianos brilham, mas custos de financiamento pesam – Tegola on Tenaris – Luxottica rumo ao fechamento de capital

Fed mais brando nas taxas e Wall Street sobe

O nível atual das taxas dos EUA está "logo abaixo" do nível normal. Jerome Powell, sob pressão do presidente Trump, decidiu usar os sapatos da pomba. Um mês atrás, o chefe do Fed havia argumentado que ainda levaria "um longo caminho" para trazer a política monetária de volta ao equilíbrio. Ontem, ao contrário, ele disse que a partir de agora qualquer ajuste estará vinculado à economia. Segue-se que nos próximos meses qualquer aumento no custo do dinheiro pode ser muito gradual.

A mudança de rumo teve efeitos imediatos. Após o discurso de Powell, proferido às 18h2,5, Wall Street enveredou pelo caminho ascendente, o mais robusto dos últimos oito meses: Dow Jones +500%, S&P 2,3 +XNUMX%.

CONFRONTO ENTRE A APPLE E A MICROSOFT

A Nasdaq subiu 2,95% sob a pressão do duelo entre Microsoft e Apple pelo título de empresa mais capitalizada do planeta. No fechamento, a Apple venceu por um triz (+3,85%), mas a Microsoft (+4%) confirmou que foi a que mais brilhou, na esteira dos sucessos da computação em nuvem.

TRUMP PROMETE DIREITOS NO CARRO, BAQUE DE TIFFANY

O setor automobilístico também subiu, após o anúncio de Trump de que prometeu novos incentivos e novas obrigações para defender o setor após os cortes anunciados pela GM (+ 0,71%).

Por outro lado, a queda da Tiffany (-11,3%) deve ser notada diante de um colapso inesperado nas compras dos clientes chineses: os impostos começam a fazer vítimas no setor de luxo.

BOLSAS EM ALTA TAMBÉM NA ÁSIA, DÓLAR EM BAIXO

No entanto, o efeito Powell também teve seus efeitos na Ásia. A Bolsa japonesa está prestes a fechar sua quinta sessão consecutiva em alta: índice Nikkei +0,7%. Xangai ganha 0,3%, Taipei 0,4%, Hong Kong está no mesmo nível, Seul 0,5%.

Como esperado, tanto o dólar quanto os títulos caíram: o euro foi negociado esta manhã a 1,139 em relação ao dólar, subindo 0,2%, após ter ganho 0,7% ontem. A moeda americana também desacelera na Ásia. A cruz dólar-iene cai 0,3%; Dólar-Yuan chinês -0,3%, Dólar-Won coreano -0,7%, Dólar-Rúpia indiana -0,8%

Em suma, às vésperas do confronto com Xi Jingping, Trump trouxe de volta a disciplina ao Fed, aliás guiado, em suas palavras, “por um cara de quem não gosto nada”.

PETRÓLEO ABAIXO DE 60 DÓLARES, ENI FRACO

O petróleo Brent, depois de fechar ontem em baixa de quase 3%, recuperou durante a noite e esta manhã negociou a 59,2 dólares o barril (+0,5%). Os estoques de petróleo dos EUA subiram pela décima semana consecutiva. O estoque ultrapassou 450 milhões de barris, voltando aos níveis mais altos em 12 meses, mas para a Rússia, um dos maiores produtores mundiais, os preços nesses níveis não são problema, disse ontem Vladimir Putin, poucos dias após a cúpula com a Arábia Saudita. . A declaração de Putin parece confirmar a disposição da Rússia de romper o pacto assinado com a OPEP há dois anos.

Na Piazza Affari Eni -0,4%, Saipem -0,1%.

PAOLO ROCCA SOB INVESTIGAÇÃO EM BUENOS AIRES.

A capital argentina também é palco da tempestade que atingiu Tenaris (-7%) com a notícia noindiciamento do presidente e CEO, Paolo Rocca, sobre supostos subornos pagos a altos funcionários do governo Kirchner em 2008. O clube emitiu um comunicado esta noite no qual confirmou sua confiança em Rocca.

A Bolsa de Milão (-0,18%) fechou a sessão com pouco movimento, aos 19.115 pontos. O volume de comércio é de cerca de 2 bilhões de euros. "A realidade é que negociamos ações entre nós, não há sombra de investidor estrangeiro", comentou um operador entrevistado pela Reuters.

Apenas Madrid (+0,19%) termina em terreno positivo: Paris inalterada, Frankfurt -0,09%. Londres -0,16%.

SPREAD PARA 290, HOJE O ÚLTIMO LEILÃO DE MÉDIO PRAZO DE 2018

Até o secundário italiano registra uma sessão global calma sem grandes solavancos, com uma melhora moderada nos preços e o spread até 290 pontos (297 o máximo do dia).

Pela manhã, foi realizado com sucesso o leilão de 6,5 bilhões de BOTs de 6 meses, colocados a uma taxa de 0,163%, em linha com a edição anterior. Foi o único leilão de BOT de 2018 em que o valor emitido (6,50 bilhões) foi superior ao dos títulos vincendos (6,05 bilhões). O mercado hoje em dia adora vencimentos curtos.

Títulos de médio longo prazo, ou seja, até 5,5 bilhões de Btp e Ccteu, serão leiloados hoje. Esta é a última emissão de médio/longo prazo a ser liquidada em 2018, uma vez que o Tesouro cancelou a oferta de meados de dezembro.

BANCO BPM VOA, UNICRÉDITO SEGUE

Os banqueiros italianos estão progredindo: o índice do setor sobe 1,21% contra um setor europeu estagnado. Puxar o sprint à Banco Bpm (+4,39%) em vésperas de um conselho de administração decisivo para a venda de uma parte do crédito malparado e a reestruturação do crédito ao consumo, assente na venda da Agos. Unicrédito (+1,89%) que emitiu também está em alta uma obrigação sénior de 3 mil milhões de euros, com maturidade de 3 anos, com uma remuneração de 6,952% acima do valor de referência. Intesa: JP Morgan detém 1,941% do capital, dos quais XNUMX% com direito a voto.

Um aumento de mais de 1% também para Ubi Banca (+1,25%). Fora da lista principal, destaque para o Banca Carige (+11,11%): o Fundo Interbancário de Proteção de Depósitos deve aprovar na sexta-feira a subscrição do título subordinado Tier 2 de 320 milhões.

MAS O AUMENTO DAS CUSTOS DE FINANCIAMENTO TEM UM PESO

Os esforços dos banqueiros servem para limitar os danos de uma situação de alto risco. O desabafo de Giuseppe Castagna, CEO do Banco Bpm é exemplar: "Muitos bancos - diz à Reuters - têm de suportar biliões de impacto de perdas de capital devido ao spread, não por problemas económicos que não existem hoje em Itália, mas por uma questão política escolha muito forte, primeiro com rumores de uma saída do euro e depois com um push-pull nos números do déficit. E assim acabamos não conseguindo arcar com operações de derisking e funding com taxas tão altas, que depois repercutem em empresas e clientes, apesar de alguns subsecretários dizerem que não há efeitos nas hipotecas”.

A confirmação veio do título Unicredit integralmente subscrito pela Pimco com um spread de 420 pontos base sobre a taxa swap do euro. A edição anterior, de 18 de janeiro, havia sido colocada com um spread de 70 pontos.

Segundo a agência de rating Fitch, as previsões para o setor segurador italiano continuam negativas. Generali +0,2%: a autoridade supervisora ​​IVASS autorizou a extensão do modelo interno de avaliação da margem de solvência, também para atividades na Áustria e Suíça. Unipol +0,8%.

GOLDMAN BOCCIA TIM, FRACO ATLANTIA

Sob pressão Tim (-1,15%) que paga pela rejeição do Goldman Sachs (neutro da compra). O sim do Senado à emenda que confirma o sistema de incentivos à criação de uma rede telefônica nacional única não a afeta.

Atlantia fraca (-1,18%) com medo das consequências para a Aspi após o desabamento da ponte Morandi em Gênova.

PIRELLI VENCE ATRÁS DO CONTINENTAL

O setor automobilístico está se segurando, atingido pela ameaça de tarifas dos EUA. Fiat Chrysler perde 1,47%, Brembo -0,95%, Sogefi -1,28%. A pior é a Pirelli (-3,37%), em linha com a alemã Continental (-5% em Frankfurt): durante evento, o diretor financeiro alertou que a rentabilidade não vai se recuperar na primeira parte de 2019.

Apenas a Ferrari se salva (+1,06%).

OPS EM 93%, LUXOTTICA EXCLUINDO DESCONTO

Luxottica -0,6%) no último dia da oferta pública de troca visando o fechamento do capital, agora dado como certo dado que Essilor/Luxottica, pelos cálculos iniciais, deveria ter atingido 93%. A Piazza Affari está começando a perder um de seus estoques mais importantes, aguardando uma possível listagem dupla.

Alguns títulos de média/pequena cabotagem como Fiera Milano (+9,61%) e M&C (+9,71%) estão próximos de aumentos de dois dígitos.

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