Aí vem o "jardineiro virtual". Ajudará os entusiastas, mas também os profissionais do setor, a projetar áreas verdes no pleno respeito pela natureza, com base na área geográfica e nas características ambientais. É chamado Ferramenta Verde Anthosart e é o "fruto" (é apropriado dizê-lo...) do projecto homónimo coordenado pela ENEA, a Agência Nacional para as Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Económico Sustentável, que visa assim reduzir custos de gestão de áreas verdes e consumo de água, mas também para descobrir possíveis utilizações alternativas das plantas na alimentação e no artesanato e as suas relações com a arte, a literatura, a música e o território.
A nova ferramenta polegar verde é disponível online e também gratuito para download em smartphones e tablets. E' projetado para viveiristas, planejadores, administradores, mas também para cidadãos particulares, e permite selecionar um conjunto de espécies presentes no nosso país entre as mais de 1.400 disponíveis na base de dados para constituir espaços verdes e adquirir informação capaz de promover o valor ambiental e cultural do verde.
Na prática, depois de introduzidos os dados relativos à área geográfica, altitude de interesse, tipo de infra-estrutura a construir (canteiro, jardim de pedras, avenida, etc.), tipo e cores preferidas, nível de luminosidade, humidade e salinidade do solo, o jardineiro pode aceder facilmente a toda a informação sobre as espécies mais adequadas, mas também a fotografias, fichas botânicas, conhecimentos culturais, conselhos práticos e links úteis.
O setor verde, por outro lado, é um setor em crescimento. De acordo com estudos recentes, o valor da produção hortícola italiana ultrapassa os 2 mil milhões e 500 milhões de euros, com mais de 27 empresas, 29 hectares cultivados e 100 trabalhadores. A despesa total para o consumo de jardinagem na Itália ultrapassa os 2 mil milhões e 700 milhões de euros e com tendência de crescimento constante no quinquênio 2017-2022. Os dados europeus e mundiais também são positivos com um volume de negócios superior a 34 e 86 mil milhões de dólares respetivamente.
“A riqueza da nossa flora, com mais de 7 mil espécies, e a capacidade de adaptação às diversas características ambientais do território, oferecem grandes oportunidades de green design e respondem também à necessidade de diversificar a oferta do setor dos viveiros”, sublinha Patrizia Menegoni da divisão ENEA de proteção e valorização do território e do capital natural. “Jardins, bordaduras, canteiros, telhados e paredes verdes podem tornar-se locais de ligação entre as infraestruturas verdes e a paisagem natural para trazer a natureza de volta à cidade e construir um verde urbano mais sustentável”, acrescenta.
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