Segundo Mário Draghi, é necessário “assegurar uma aplicação consistente das disposições da diretiva sobre reestruturação e resolução de bancos”, ou seja, o bail-in. A afirmação foi feita ontem pelo presidente do BCE, Mario Draghi, durante a sua intervenção no Parlamento Europeu. O número um da Eurotower respondeu assim implicitamente ao presidente do Banco de Itália, Ignazio Visco, que na passada sexta-feira tinha pedido para rever as regras do bail-in o mais rapidamente possível.
Draghi confirmou então que em março o Banco Central Europeu poderia lançar novas medidas expansionistas, também porque os riscos negativos para a recuperação econômica da zona do euro aumentaram desde o início do ano: "Embora a onda mais recente de desinflação se deva principalmente a uma nova queda nos preços do petróleo, o crescimento salarial mais fraco do que o previsto com a queda das expectativas de inflação exigem uma análise cuidadosa dos canais pelos quais as surpresas da inflação podem afetar os preços futuros e a fixação de salários” .
Um fator de confiança da zona do euro, segundo Draghi, viria da conclusão da união bancária diante de vários episódios de estresse no segundo semestre de 2015: mas as disposições do mecanismo único de supervisão e resolução também precisam ser implementado de forma consistente.
