Deposito102 é o novo produto do Guber Banca: uma conta de depósito online restrita de médio-longo prazo, destinada a poupadores privados italianos. A partir de 8 de Outubro, o Deposito102 vai oferecer aos depositantes a oportunidade de investirem as suas poupanças, com uma remuneração baseada numa taxa de juro bruta anual até 2% para montantes entre 5.000 e 200.000 euros, vinculada a um mínimo de 12 a um máximo de 60 meses.
Não faltou ceticismo diante das incertezas que afetam os mercados e que parecem desencorajar o lançamento de um produto financeiro nesta fase, o CEO da Guber, Francesco Guarneri, respondeu que "o mercado de financiamento está se globalizando: podemos atrair alemães aforradores, que têm taxas negativas em casa, enquanto aqui chegam até aos 2%, com a garantia de cobertura até 100.000 euros garantida pelo fundo interbancário de proteção de depósitos”.
Depois de obter a licença bancária do BCE em março passado, Guber concluiu as operações de migração de TI que permitiram ao Banco desenvolver o Deposito102. Nos próximos meses, o Guber Banca irá alargar a sua oferta de serviços digitais com iniciativas dirigidas às PME, posicionando-se como um banco especialista, com 27 anos de experiência na gestão de crédito malparado.
“O Deposito102 é o primeiro passo do projeto de desenvolvimento de três anos, apresentado ao Regulador, que inicia um novo capítulo na história da Guber. O setor de crédito vive um processo irreversível de desintermediação caracterizado por uma demanda crescente das empresas, mesmo as de pequeno porte, por maior eficiência e agilidade na gestão da política de crédito", declarou Francesco Guarneri, CEO do Guber Banca, na ocasião da apresentação do Deposito102 na sede da Microsoft em Milão. “Fortalecido por um modelo consolidado de financiamento de processos no qual baseia seu negócio, o Guber Banca pretende se posicionar no mercado italiano como um banco desafiador, especializado na gestão ativa e dinâmica de políticas de crédito, capaz de antecipar o problema de dívidas pendentes para empresas a partir de um perfil preciso dos riscos comerciais”.
Guarneri concluiu afirmando: "A listagem (na Bolsa) é por enquanto uma intenção, não um projeto, mas não queremos nos privar de nenhum objetivo de crescimento".
