A começar pelas quatro usinas nucleares italianas fechadas com o referendo de 1987. Ou melhor, de seus locais definitivamente limpos e recuperados dos antigos reatores e do material radioativo relacionado. Prontos – mas ainda não estão, e este é um problema bem conhecido e gigantesco – para hospedar as novas plantas. Para ser configurado através da montagem do mini-reatores próxima geração. Então, vamos embarcar nas grandes manobras para dar nova vida elétrica a Trino (Vercelli), Caorso (Piacenza), Latina e Garigliano (Caserta)? “Eles são o destino natural para futuras novas plantas”, insistiu o CEO da Sogin, Gian Luca Artizzu, falando na conferência sobre renascimento Usina nuclear italiana organizada em Milão pela Liga, cujo líder Matteo Salvini espera a construção de uma nova usina nuclear diretamente na área de Milão.
“Para um retorno à energia nuclear, além de sua expertise, a Sogin está disponibilizando os locais das antigas usinas que estamos desmantelando. Desmantelamos as usinas”, explica Artizzu, “mas não desmantelamos os locais. Estes foram projetados e mantido como locais para sediar uma usina nuclear” e sua recuperação para a nova missão representa, portanto, a solução ideal.
O primeiro pecado da energia nuclear é não fazê-la funcionar. Pensemos — insiste Artizzu — na usina de Caorso: ela funcionou por menos de cinco anos e produziu 30 bilhões de quilowatts-hora. Hoje, se não a tivéssemos impedido com o referendo naquela época, estaríamos discutindo aalongamento do exercício, como está acontecendo no mundo com plantas similares".
Entre outros, Chicco Testa, ex-presidente da Enel, diz concordar plenamente com o caminho indicado por Artizzu. “Os locais das antigas centrais nucleares – diz Testa – ainda conservam a características ideais para acomodar também sistemas de nova geração. Eles têm as zonas de proteção necessárias, que foram cuidadosamente organizadas naquela época. Eles já dispõem de todas as infra-estruturas necessárias, tanto as de interligação à rede eléctrica nacional como as de logística, a começar pelos pátios ferroviários na foz da central eléctrica”. E em qualquer caso “desfrutaram – sublinha Chicco Testa – de uma bom consenso das populações locais, e a reutilização dos seus terrenos para novas centrais teria claros novos benefícios para o território, a começar por uma possível compensação pelo desenvolvimento da economia local ligada à quantidade de energia produzida”.
“É claro – observa Testa – para dar credibilidade a esta hipótese precisamos realmente acelerar a atividade de disposição das antigas plantas de Sogin, resolvendo ao mesmo tempo o problema de identificar e criar um único local nacional para a gestão de resíduos".