Depois da euforia de Semana de Design de Milão, onde a chegada dos operadores registou números extraordinários, chegaram os resultados finais decepcionantes para o exportações de móveis que, após anos de picos contínuos, registaram um forte crescimento contratempos.
I Dados Istat no Comércio Exterior registaram de facto -2023 por cento em Março em comparação com Março de 13,8 devido ao colapso do De vendas in Brasil (-4%, nosso primeiro mercado), em Germania (-8,1 por cento) e da Inglaterra (-10 por cento) embora o forte crescimento do mercado norte-americano (+24,4 por cento) esteja a compensar as quedas europeias. Quanto ao produção o primeiro trimestre fechou com -4.9% em móveis e -3,3% na cadeia de madeira.
Snaidero: mas o clima é positivo, sem alarmes
“Apesar destes dados iniciais, as expectativas são positivas” declarou à Firstonline Edi Snaidero, Presidente da Confederação Europeia das Indústrias do Mobiliário-EFIC e representante do sector da cozinha em Federlegno Arredo, “e o previsões indicar um ressalto que deve chegar em próximos meses. Esta reação positiva pode ser explicada pelo fato +28% de chegadas dos operadores em furniture Fair e sobretudo com a presença muito forte daqueles estrangeiro que nos primeiros dias constituía até 80 por cento."
Na Europa as coisas pioraram: -20%.
Se o Made in Italy de móveis e madeira sofre um revés, após dois anos de grande e irrepetível crescimento, pergunta-se como foi noleste da Europa. “Piorou”, diz novamente Snaidero. “Na França, na Alemanha e no Norte da Europa oo recuo é de aproximadamente 20 por cento toda a Europa e uma recuperação das vendas só poderão beneficiar de uma queda das taxas de juro que poderá influenciar o desempenho da construção e, em particular, das renovações".
Os incentivos não servem, é melhor visar a sustentabilidade e a internacionalização
Numa entrevista recente ao Firstonline, Snaidero expressou oposição a um possível programa incentivos de grande alcance. “Continuamos na mesma opinião porque, tal como se tem verificado noutros setores, uma vez terminado o período de concessão, o mercado sofre quebras muito significativas. Em vez disso, somos de opinião que o crescimento de todo o nosso sector deve estar ligado à sustentabilidade e para internacionalização”. E, no entanto, na recente campanha eleitoral europeia, o tema da transição ecológica e da descarbonização ficou em segundo plano; na verdade, os próprios líderes europeus deliberadamente deixaram de falar sobre isso. Um dos valores vencedores reconhecidos no design italiano é precisamente o da escolha partilhada pela eco-sustentabilidade; mas o que acontecerá diante das dificuldades de um mercado muito competitivo?
Sustentabilidade italiana: um modelo para a Europa
Perguntamos a Snaidero se há alguma reformulação na trajetória vitoriosa do transição circular em Setor moveleiro italiano. “Não houve alterações e, de facto, o nosso modelo para verificar este caminho foi adoptado a nível europeu” diz Snaidero, “e desde 3 de Abril está activo o primeiro inquérito a nível europeu. Mas, tendo em conta que as empresas do nosso sector são maioritariamente pequenas e médias, há que dar-lhes o tempo necessário e recursos para adaptar às mudanças já empreendidas não só processos de produção, mas também eu produzir. Isto significa que depende muito da forma como Bruxelas impõe as suas decisões." Esta eco-sustentabilidade é, de facto, um caminho difícil para a indústria europeia, uma vez que funciona em condições de competitividade difícil, comparando-se com a produção de outros países que não têm as nossas regras..." Snaidero não diz as palavras "dumping", mas é claro que, como Bruxelas já se queixou várias vezes, os concorrentes cujas fábricas tiram partido das condições socioeconómicas as condições de funcionamento na Europa são mais favoráveis e fortemente subsidiadas pelos governos.
Menos concorrência por móveis de cozinha
Porém, existe um segmento moveleiro, o de móveis de cozinha, quem é pouco ou nada afetado por isso competição injusto. Uma cozinha é na verdade um sistema complexo, composto por um conjunto de mobiliário, tecnologias e serviços que são difíceis de trazer de outras áreas para a Europa, principalmente devido a dificuldades logísticas objectivas. Mas o perigo ou os desafios surgem no sector da aparelhos e precisamente nas gamas topo de gama dos embutidos onde a produção europeia conseguiu manter posições fortes.
I Fabricantes coreanos estão se tornando particularmente agressivos e o exemplo mais recente veio da apresentação de que Lyu Jae Cheolpresidente da divisão LG Electronics Home Appliance & Air Solution, falou em encontro com jornalistas sobre a estratégia da LG para conquistar o mercado europeu de embutidos, tanto na gama Premium como na gama média. “Nosso objetivo é atingir US$ 722 milhões em vendas globais de eletrodomésticos embutidos em três anos”, disse Lyu Jae-cheol, conquistando os corações dos consumidores na Europa, o maior mercado de eletrodomésticos embutidos de cozinha do mundo, ambos premium, e intermediário.
Segundo Euromonitor, o mercado de eletrodomésticos de cozinha valia US$ 21,2 bilhões em 2023, controlando 42% do mercado global de eletrodomésticos embutidos. O programa da LG não poderia ser mais claro que isso. Muito ambicioso e já em curso dado que a LG com a marca Premium Signature Kitchen Suite e com a marca original LG Electronics alcançou quotas notáveis na Europa. Quanto aos chineses, que também estão em ascensão, “não os tememos”, comentou friamente o dirigente coreano.