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Aconteceu Hoje – 2 de janeiro de 1942: o fim da Duquesne Spy Ring, o maior caso de espionagem nos EUA

Há oitenta e três anos, terminou o julgamento de 33 espiões nazis que se infiltraram nos Estados Unidos, com uma pena de 300 anos de prisão. A maior operação de espionagem em solo americano, uma vitória histórica do FBI liderado por Edgar Hoover. Aqui está a história

Aconteceu Hoje – 2 de janeiro de 1942: o fim da Duquesne Spy Ring, o maior caso de espionagem nos EUA

Em 2 de janeiro de 1942, o maior caso de espionagem da história dos EUA: o Anel de espionagem Duquesne (a rede de espionagem de Duquesne). Nessa data, 33 membros de uma rede de espionagem nazista eles foram condenados a um total de mais de 300 anos de prisão, marcando uma grande vitória para o FBI. encerrando uma das operações de espionagem mais perigosas que a Alemanha nazista já conduziu em solo americano. O caso se tornou um vitória simbólica para o FBI, marcando um triunfo da contra-espionagem e uma demonstração poderosa da capacidade das autoridades para desmantelar uma rede tão bem organizada. Aqui está a história.

O que foi o Anel de Espionagem Duquesne?

Em 1941, os Estados Unidos eram novos entrou na Segunda Guerra Mundial, e com o conflito iminente, a Alemanha nazista também iniciou operações de espionagem em solo americano. Ele estava à frente de uma das redes mais perigosas Fritz Joubert Duquesne, um ex-soldado sul-africano da fortuna com um há muito tempo como espião, já ativo no Império Alemão durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Sob sua liderança, nasceu o “Duquesne Spy Ring”, uma rede de espionagem composta por 32 membros, infiltrada em diversos setores da sociedade americana, com o objetivo de coletar informações vitais para a Alemanha e sabotar os esforços de guerra dos Aliados.

Os membros do grupo eram posicionados em posições-chave, usando empregos aparentemente inocentes para disfarçar a sua atividade de espionagem. Alguns trabalhavam como comerciantes, outros trabalhavam em companhias aéreas ou restaurantes, onde tinham acesso a informações cruciais como a localização dos navios aliados no Oceano Atlântico ou detalhes de movimentos militares.

A descoberta do Anel de Espionagem Duquesne

Foi graças aHabilidade investigativa do FBI que a rede foi descoberta. A agência, sob a direção de J. Edgar Hoover, lançou uma investigação direcionada em 1941. Foi a figura de Frederick “Fritz” Duquesne quem se destacou entre os suspeitos, um homem capaz de se esconder sob diferentes identidades, como a de um conde russo, um editor nova-iorquino e um cavalheiro inglês com um monóculo. Suas operações abrangeram todo o país e seus contatos estavam bem estabelecidos no mundo da inteligência alemã.

A operação do FBI sob a liderança de Hoover

A verdadeira virada nas investigações ocorreu graças colaboração de William G. Sebold, um cidadão americano que, após ser chantageado pelos nazistas, decidiu torne-se um espião do FBI. Sebold foi fundamental no fornecimento de informações críticas à Polícia Federal, tornando-se um agente duplo. O FBI estabeleceu uma estação de rádio de ondas curtas em Nova Iorque para monitorar as comunicações entre a rede de espionagem e a Alemanha, permitindo-lhe interceptar mensagens secretas e manipular informações enviadas ao inimigo.

A contribuição de Sebold foi crucial para frustrar um ataque organizada pelo grupo contra uma fábrica de produtos químicos da DuPont, ação que poderia ter comprometido seriamente os esforços de guerra dos Aliados. Graças às informações fornecidas por Sebold, o FBI conseguiu impedir o plano a tempo.

Prisões e sentenças

Em junho de 1941, o F.B.I. prendeu Duquesne e seus 32 cúmplices. A investigação culminou no julgamento e, em 2 de janeiro de 1942, todos os membros da Duquesne Spy Ring eles foram condenados a um total de mais de 300 anos de prisão. O caso ficou famoso por ser o maior julgamento de espionagem na história dos EUA, e as condenações representaram uma vitória simbólica para a inteligência americana, que desmantelou uma das redes de espionagem mais perigosas que já operaram em solo americano.

Entre os membros presos estavam lá:

  • Fritz Duquesne: líder do grupo, conhecido por sua habilidade de se disfarçar e manipular as pessoas.
  • Paulo Bante: ex-oficial da marinha alemã, especializado em transmissões de rádio.
  • Máximo em branco: Comerciante de Nova York, envolvido na coleta de inteligência industrial.
  • Heinrich Clausing: cozinheiro do navio, que forneceu detalhes sobre os movimentos dos navios aliados.
  • Paulo Fehse: empregado de uma empresa de navegação, com acesso a informações sobre rotas marítimas.
  • Gustav Wilhelm Kärcher: ex-soldado, envolvido em atividades de sabotagem.
  • Herman W. Lang: engenheiro especializado em aeronáutica, que forneceu detalhes sobre as tecnologias aliadas.
  • Mais Weustenfeld: uma das três mulheres envolvidas, que trabalhava como mensageira.
  • Axel Wheeler-Hill: ex-oficial da marinha alemã, especializado em transmissões de rádio.
  • Bertram Wolfgang Zenzinger: comerciante, envolvido na coleta de informações industriais.

A queda do Duquesne Spy Ring representou um golpe devastador nos esforços de espionagem da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. A rede de Duquesne forneceu informações vitais sobre as forças armadas dos EUA, revelando planos estratégicos, movimentos militares e detalhes de suprimentos de guerra. A sua desarticulação reduziu enormemente a capacidade da Alemanha de reunir informações críticas sobre os Aliados.

Hoje, o episódio é lembrado como uma das operações de contra-espionagem mais eficazes na história do FBI, e o seu sucesso destacou a importância de uma cooperação estreita entre as agências de inteligência e os cidadãos na protecção da segurança nacional. A Duquesne Spy Ring, na verdade, não só marcou o fim de uma perigosa rede de espiões, mas também demonstrou a valor crucial do jogo duplo, uma arma poderosa contra operações de espionagem inimigas.

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